Como resultado da recuperação da economia mundial e da forte demanda por novos aviões e aeronaves para renovação de frotas, a Boeing prevê um mercado de US$ 3,6 trilhões em novos aviões comerciais para os próximos 20 anos. O Boeing Current Market Outlook de 2010 (CMO), apresentado hoje em Londres, estimou um mercado de 30.900 novos jatos comerciais – para o transporte de carga e passageiros – até 2029.
O relatório, agora em sua 46ª edição desde o lançamento – é mundialmente considerado como a análise mais compreensiva e respeitada do mercado de aviação comercial, capaz de refletir a melhoria – ainda que instável – das condições enfrentadas pela indústria de aviação.
“O mercado mundial está bem melhor que no ano passado, mas ainda existem desafios”, diz Randy Tinseth, vice-presidente de Marketing da Boeing Commercial Airplanes. “Olhando para 2010, vemos que a economia mundial continua a se recuperar. Esperamos que a economia mundial cresça no longo prazo mais do que se espera este ano. Como resultado, o transporte de passageiros e de carga continuará a crescer este ano. As receitas das companhias aéreas e os rendimentos estão em alta, mas o preço dos combustíveis continua volátil”, completa.
O tráfego de passageiros deve crescer a uma taxa anual de 5,3% no longo prazo, impulsionado pelo crescimento econômico das regiões com necessidades diversas de aviões. O segmento de aviões de corredor único continuará liderando o crescimento mundial do setor, devido à proliferação de companhias aéreas de baixo custo nos mercados emergentes – como Índia, China e sudeste da Ásia – assim como contínua instabilidade do preço dos combustíveis. Ao longo da última década, o segmento de aviões de corredor único ultrapassou o mercado de aeronaves dedicadas aos trajetos de longa distância e continua com tendência de crescimento a medida que a frota mais velha vai saindo de circulação.
A região Ásia-Pacífico mostra os ganhos mais robustos do mercado, com a China liderando.
“Hoje, cerca de um terço do tráfego aéreo passa pela região da Ásia-Pacífico e, como resultado do crescimento desse mercado, até 2029 quase 43% de todo tráfego será para, de ou dentro desta região”, informa Tinseth.
As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico serão as maiores compradoras de aviões de corredor duplo – cerca de 40% da demanda total.
O Oriente Médio, que tem sido uma das regiões de crescimento mais rápido para as viagens aéreas nos últimos anos, representa outro mercado muito forte. As companhias aéreas vêm crescendo rapidamente e aproveitando-se da geografia, demografia, da tecnologia dos aviões, do crescimento bem coordenado e dos planos de investimento.
Os mercados da América do Norte e Europa verão uma demanda substancial por aviões para substituir as aeronaves antigas e menos eficientes. O crescimento forte nos mercados emergentes, com populações dinâmicas e rendimentos crescentes, conduzirá para uma demanda mais equilibrada de aviões no mundo inteiro.
A Boeing prevê que as companhias aéreas vão crescer em resposta às preferências dos passageiros por mais opções de voo, tarifas mais baixas e acesso direto a uma gama maior de destinos. As empresas irão focar a oferta de mais voos usando aeronaves mais eficientes, ao invés de usar aviões significativamente maiores. Como resultado, o mercado para grandes aviões (como o 747 e maiores que ele) é pequeno, em 720 aeronaves. Mas este continua sendo um importante segmento do mercado, avaliado em US$ 220 bilhões. É um mercado, em grande parte, de substituição dos aviões existentes, não um crescimento adicional, com 43% da demanda vinda de clientes asiáticos e 23% da procura vinda de clientes no Oriente Médio.
A Boeing projetou também crescimento mundial da frota de cargueiros de 1.750 para 2.980 aeronaves – um aumento de mais de dois terços. Esse crescimento exigirá 2.490 cargueiros. A adição à frota inclui 740 novos cargueiros (no valor de US$ 180 bilhões, a preços de tabela de hoje) e 1.750 aeronaves convertidas a partir de aviões de passageiros. Novos cargueiros grandes (capacidade superior a 80-88.2 toneladas) serão 520. Cargueiros de médio porte (de 40 a 80 toneladas/44.1 a 88.2 toneladas) serão 210. Praticamente todo o cargueiro de tamanho padrão (inferior a 45/49.6 toneladas) deverá vir da conversão de aviões de passageiro em cargueiros.
A recessão resultou em uma redução significativa do tráfego de carga aérea em 2009, o ano base para a previsão da Boeing. A partir desta base de tráfego baixo, a Boeing estima que o tráfego aéreo mundial de carga irá crescer a uma média anual de 5,9%, até 2029. Inclusive é com o forte crescimento do tráfego neste ano que a Boeing estima atingir quase 14% sobre os níveis do ano inteiro de 2009 – um salto significante na projeção de crescimento de 20 anos.
“A inclusão dos crescentes níveis do intenso tráfego de 2010, seguindo a recessão, está direcionando nossa previsão de carga para cima”, esclarece Tinseth. “Entretanto, a força da indústria e seu crescimento continuarão a ser impulsionados por sólidos fundamentos – como velocidade e confiabilidade, inovação de produtos para o consumidor e interdependência global industrial”, finaliza.
O relatório, agora em sua 46ª edição desde o lançamento – é mundialmente considerado como a análise mais compreensiva e respeitada do mercado de aviação comercial, capaz de refletir a melhoria – ainda que instável – das condições enfrentadas pela indústria de aviação.
“O mercado mundial está bem melhor que no ano passado, mas ainda existem desafios”, diz Randy Tinseth, vice-presidente de Marketing da Boeing Commercial Airplanes. “Olhando para 2010, vemos que a economia mundial continua a se recuperar. Esperamos que a economia mundial cresça no longo prazo mais do que se espera este ano. Como resultado, o transporte de passageiros e de carga continuará a crescer este ano. As receitas das companhias aéreas e os rendimentos estão em alta, mas o preço dos combustíveis continua volátil”, completa.
O tráfego de passageiros deve crescer a uma taxa anual de 5,3% no longo prazo, impulsionado pelo crescimento econômico das regiões com necessidades diversas de aviões. O segmento de aviões de corredor único continuará liderando o crescimento mundial do setor, devido à proliferação de companhias aéreas de baixo custo nos mercados emergentes – como Índia, China e sudeste da Ásia – assim como contínua instabilidade do preço dos combustíveis. Ao longo da última década, o segmento de aviões de corredor único ultrapassou o mercado de aeronaves dedicadas aos trajetos de longa distância e continua com tendência de crescimento a medida que a frota mais velha vai saindo de circulação.
A região Ásia-Pacífico mostra os ganhos mais robustos do mercado, com a China liderando.
“Hoje, cerca de um terço do tráfego aéreo passa pela região da Ásia-Pacífico e, como resultado do crescimento desse mercado, até 2029 quase 43% de todo tráfego será para, de ou dentro desta região”, informa Tinseth.
As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico serão as maiores compradoras de aviões de corredor duplo – cerca de 40% da demanda total.
O Oriente Médio, que tem sido uma das regiões de crescimento mais rápido para as viagens aéreas nos últimos anos, representa outro mercado muito forte. As companhias aéreas vêm crescendo rapidamente e aproveitando-se da geografia, demografia, da tecnologia dos aviões, do crescimento bem coordenado e dos planos de investimento.
Os mercados da América do Norte e Europa verão uma demanda substancial por aviões para substituir as aeronaves antigas e menos eficientes. O crescimento forte nos mercados emergentes, com populações dinâmicas e rendimentos crescentes, conduzirá para uma demanda mais equilibrada de aviões no mundo inteiro.
A Boeing prevê que as companhias aéreas vão crescer em resposta às preferências dos passageiros por mais opções de voo, tarifas mais baixas e acesso direto a uma gama maior de destinos. As empresas irão focar a oferta de mais voos usando aeronaves mais eficientes, ao invés de usar aviões significativamente maiores. Como resultado, o mercado para grandes aviões (como o 747 e maiores que ele) é pequeno, em 720 aeronaves. Mas este continua sendo um importante segmento do mercado, avaliado em US$ 220 bilhões. É um mercado, em grande parte, de substituição dos aviões existentes, não um crescimento adicional, com 43% da demanda vinda de clientes asiáticos e 23% da procura vinda de clientes no Oriente Médio.
A Boeing projetou também crescimento mundial da frota de cargueiros de 1.750 para 2.980 aeronaves – um aumento de mais de dois terços. Esse crescimento exigirá 2.490 cargueiros. A adição à frota inclui 740 novos cargueiros (no valor de US$ 180 bilhões, a preços de tabela de hoje) e 1.750 aeronaves convertidas a partir de aviões de passageiros. Novos cargueiros grandes (capacidade superior a 80-88.2 toneladas) serão 520. Cargueiros de médio porte (de 40 a 80 toneladas/44.1 a 88.2 toneladas) serão 210. Praticamente todo o cargueiro de tamanho padrão (inferior a 45/49.6 toneladas) deverá vir da conversão de aviões de passageiro em cargueiros.
A recessão resultou em uma redução significativa do tráfego de carga aérea em 2009, o ano base para a previsão da Boeing. A partir desta base de tráfego baixo, a Boeing estima que o tráfego aéreo mundial de carga irá crescer a uma média anual de 5,9%, até 2029. Inclusive é com o forte crescimento do tráfego neste ano que a Boeing estima atingir quase 14% sobre os níveis do ano inteiro de 2009 – um salto significante na projeção de crescimento de 20 anos.
“A inclusão dos crescentes níveis do intenso tráfego de 2010, seguindo a recessão, está direcionando nossa previsão de carga para cima”, esclarece Tinseth. “Entretanto, a força da indústria e seu crescimento continuarão a ser impulsionados por sólidos fundamentos – como velocidade e confiabilidade, inovação de produtos para o consumidor e interdependência global industrial”, finaliza.
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