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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pressurização em Cabines de Aeronaves



O Sistema de pressurização tem se tornado cada vez mais usual em aeronaves de grande porte, comerciais ou militares. A utilização de ar pressurizado em aeronaves proporciona as seguintes vantagens: aumento de conforto dos passageiros e da tripulação, ruído minimizado pelo revestimento de pressurização, economia de combustível por possibilidade de vôo em maiores altitudes e possibilidade de vôo em melhores condições atmosféricas, graças a grandes altitudes.
A pressurização não é simplesmente o ato de confinar ar a determinada pressão dentro da fuselagem. Deve-se ter renovação constante deste ar. O sistema de ar condicionado deve, então, insuflar ar pressurizado para o interior do avião.
O sistema de pressurização se baseia em alguns componentes fundamentais:
· Fuselagem;
· Válvula de descarga (controle de pressão);
· Controlador de vazão.
A fuselagem da aeronave é projetada para suportar pressões no sentido de dentro para fora. É por isso que nos momentos críticos de vôo - decolagem e pouso - ela fica levemente pressurizada garantindo que o sentido da pressão não se inverta e fique de fora para dentro. No entanto, a diferença entre a pressão interna e externa não deve exceder o limite de aproximadamente 7,5 a 8 psi (dependendo do tipo de aeronave) por questões estruturais. A pressão é regulada em tempo real enquanto o avião realiza todo o seu vôo, mantendo sempre os requisitos estruturais e de conforto humano.
Sabe-se que o interior da aeronave deve ficar corretamente pressurizado. A pressão é obtida através do insuflamento do ar condicionado. Mas, então, como a pressào é controlada? A resposta é simples: pela válvula de descarga. A válvula de descarga, que nos modernos sistemas é controlada por um computador, deixa escapar a quantidade certa de ar de modo que a pressão da cabine fique no valor desejado.
Há também um controlador de vazão que é o responsável pelo controle da válvula de descarga. É um sistema que funciona em malha fechada e responde rapidamente às variações de altitude de vôo do avião. Seu princípio é simples: quando a pressão ultrapassa o valor desejado, o controlador permite o escape e, quando a pressão está abaixo do desejado, a válvula de descargaé fechada, permitindo a retomada de pressão interna. Abaixo temos um exemplo de painel de controle de pressurização de um B727-200. Este tipo de sistema possui controle que operam em 3 modos : Automático, Standby e Manual.

4 comentários:

  1. O texto esta muito bom.Porem gostaria que fosse dado uma enfase maior na parte de "Fisiologia do Voo". Não custa nada lembrar a situação dos jogadores de futebol que perdem muito do seu desempenho em elevadas altitudes devido ao problema da baixa pressão e as trocas gasosas dentro do nosso pulmão. Se não pressurizarmos a aeronave, a vida torna-se impossivel durante voo nas elevadas altitudes. Lembrem-se do acidete do 737-300 da Olimpic Airways

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  2. Bom dia!
    Não sei se cabe a você,responder-me essa questão. Tenho edema ocular,causado por glaucoma.O globo ocular ficou como se tivesse dentro dele,uma bolinha de gude.Estranho mesmo.
    Tenho uma viagem aérea marcada para julho/12. Seria esse edema,um impedimento para realizar a viagem? Ainda não procurei um médico,mas farei isso em breve.
    Obrigada.
    Márcia Azevedo

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  3. Helios Airways, não Olympic...

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  4. Anonimo 2
    Gostei do anonimo....fiquei com inveja..rsrsrs
    Eu teria escrito a mesma coisa...
    Só gostaria de acrescentar os ambientes das espaçonaves..lá acontece muitas coisas relacionadas com "fisiologia humana" e psicologia em ambientes restritas (CRM).
    Parafraseando 0 "Visky" Ingles ""Keep Walking""...

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