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domingo, 31 de maio de 2009

O que é um CTM ?

Antes de mais nada a sigla CTM significa Controle Técnico de Manutenção.Poucos já ouviram falar dessa função, mas o profissional que trabalha em um CTM executa as seguintes tarefas, entre outras: Organiza e mantém atualizada a biblioteca técnica da empresa;
Efetua o controle de assinaturas e recebimento de diretrizes de aeronavegabilidade e boletins de serviço; Atualiza as fichas de inspeção relativas aos planos de manutenção das aeronaves; Mantém os arquivos de serviços efetuados e informação de pessoal técnico da empresa; Efetua Controle de Manutenção das aeronaves.

O CTM nada mais é do que ter um histórico da manutenção preventiva estabelecida pelo fabricante para cada modelo de aeronave e através dela planejar paradas da aeronave devido ao vencimento horário, calendárico ou cíclico de inspeções, revisões e trocas de componentes, diretrizes e boletins de serviço.

Esta atividade exige, então, que o profissional tenha como características : a concentração, o conhecimento de inglês técnico (para aeronaves fabricadas no exterior), o conhecimento de informática como usuário e, a vontade de aprender sempre.
Um profissional quando monta um plano de manutenção sua atenção deve estar focada em efetuar um trabalho sem erros, pois, qualquer controle que não esteja de acordo com o programa do fabricante ou do táxi aéreo pode causar sérios prejuízos financeiros e até mesmo colocar em risco a segurança de vôo da aeronave que está sendo controlada. Se um pequeno erro que seja for cometido no controle de vida útil de um componente e , esse erro originar a troca do componente antes da vida limite prevista o operador terá prejuízos financeiros se for uma peça de custo elevado. Se o erro resultar em uma previsão de troca do componente após a vida limite sérios riscos o operador corre, pois, a aeronave poderá voar com um componente com a vida útil já vencida e que pode falhar para a função que foi projetado colocando assim em dúvida a segurança de vôo.
Há tempos atrás não existiam os programas de computadores e toda a tarefa de controle era efetuada manualmente com caneta, papel e uma calculadora. Isto gerava um trabalho e tanto para o profissional da área. Porém, hoje contamos com diversos softwares que auxiliam estas tarefas de controle como planilhas eletrônicas , programas especiais para o controle de aeronave ou mesmo programas personalizados que as empresas podem desenvolver com a ajuda de um profissional de tecnologia de informação.
O departamento de CTM dentro de uma empresa é de vital importância para os operadores de aeronaves que queiram manter suas aeronaves aeronavegáveis e pelas empresas de manutenção que queiram oferecer um serviço com alto padrão de qualidade e segurança aos seus clientes.

Manter o controle sobre todos os aspectos de manutenção de aeronaves é de suma importância não só para gerar maior segurança , mas também manter a eficiência operacional reduzindo custos indesejáveis.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Momento TAAG

O coordenador-adjunto do Comitê de Refundação da TAAG, Rui Carreira, anunciou na terça-feira, 12, durante uma conferência de imprensa, que a companhia aérea nacional vai dispensar nos próximos meses mais de mil trabalhadores.
Rui Carreira explicou que a decisão foi tomada depois de terem realizado um inquérito que serviu para averiguar quantos trabalhadores existem e as respectivas áreas onde estão alocados. A sindicância demonstrou, no entender de Rui Carreira, que a companhia tem atualmente muitos funcionários que não desenvolvem nenhuma atividade que a beneficia.
O “número dois” da TAAG disse ainda que as demissões não serão feitas de forma massiva, mas em jeito de rescisão de contrato e que todos serão devidamente indenizados, independentemente do tempo que esteve ao serviço da empresa.
A conferência de imprensa serviu para a Comissão de Refundação falar sobre a novidade de que a companhia aérea nacional inauguraria no dia 13, o voo para a cidade de São Paulo, Brasil. O voo que marcou o início da rota Luanda/São Paulo/Luanda, com duração de sete horas, transportou convidados oficiais, membros do Governo, deputados, jornalistas entre outras figuras da sociedade angolana e brasileira.



Fonte :http://club-k-angola.com/index.php/about-joomla/bastidores/2683-taag-despede-mais-de-mil-trabalhadores.html?change_font=small

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Perigo Aviário ? O que é isso?

Perigo aviário é o risco potencial de colisão com ave ou bando de aves, no solo ou em determinada porção do espaço aéreo. O risco de acidente aeronáutico causado por colisão com aves é composto de duas variáveis: a probabilidade de colisão e a gravidade da colisão.
A probabilidade de colisão de aeronaves com aves é dada em função da quantidade de aves presentes nas rotas de vôo das aeronaves e do número de vezes que estes elementos se cruzam no espaço aéreo. Já, a intensidade dos danos e lesões decorrentes da colisão entre uma aeronave e uma ave é dada em função da velocidade da aeronave e da massa da ave. Conclui-se que, quanto mais pesada for a ave maior será a carga de impacto sobre a aeronave a uma determinada velocidade de vôo.
Entretanto, deve-se considerar um perigo potencial, tanto uma ave pequena isoladamente quanto um bando de aves de qualquer tamanho, porque as colisões sempre oferecem perigo às aeronaves (SOUZA, 2001).
A colisão de um urubu com o pára-brisa pode causar o seu estilhaçamento, tornando a pilotagem difícil. Se o piloto é atingido, o controle da aeronave resulta inexeqüível, restando apenas a alternativa da ejeção. Tal procedimento aumenta as chances de sobrevivência do piloto, mas oferece elevado risco para a população do entorno, haja vista a queda desgovernada da aeronave. Inclusive, colisões de urubus com pára-brisas de aeronaves da FAB já provocaram a morte de um aeronavegante, em 1962, e a queda de um caça F-5 , em 1975 (CENIPA, 2002).
Por outro lado, quando é atingido o motor, pode ser necessário abortar a decolagem ou efetuar um pouso forçado da aeronave, sendo ambos procedimentos de elevado risco.
Foi o que ocorreu com um Boeing 737, em 1988, na Etiópia, quando a ingestão de pombos em ambos os motores levou a um pouso forçado, no qual faleceram 31 das 105 pessoas a bordo. No Brasil, em 1986, houve a queda de um caça Mirage III, cuja entrada de ar foi danificada pela colisão com um urubu durante a decolagem (CENIPA, 2002).
(foto http://g1.globo.com/)

Links para este assunto: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3452910-EI306,00.html

http://scienceblogs.com.br/bessa/2009/01/manchetes-comentadas-10-caixa-preta-do-us-air-confirma-choque-com-aves.php

http://forum.contatoradar.com.br/index.php?showtopic=31115&mode=threaded&pid=281243