Lisboa - A companhia aeronáutica brasileira Embraer
decidirá até abril do próximo ano qual será o envolvimento concreto das
empresas portuguesas na construção do seu novo avião de carga, o KC-390.
"Há uma empresa do consórcio que se posiciona como líder e tem a
responsabilidade em determinado produto. A Embraer reagiu muito bem e
estamos agora na fase de respostas. Entre Dezembro e Abril haverá
conclusões", declarou o presidente da portuguesa EEA, Jacinto
Bettencourt, ao "Diário Económico".
A participação do consórcio português Compass no projecto da Embraer é
ambiciosa. Se for confirmada. "Quase 45% do avião é construído em
Portugal. A EEA desenha a fuselagem central, a barriga do avião e o
leme, componentes que depois são construídos pela OGMA. Além disso, há
vários sistemas que são necessários e que estão no processo de
adjudicação", explicou o líder da EEA.
O agrupamento de empresas portuguesas inclui, além da EEA, a Critical
Software, a Novabase, a Edisoft, a Empordef TI, a Tekever e ainda a
GMV.
No final do ano passado, a portuguesa OGMA, indústria de reparação e
manutenção cujo capital já é maioritariamente detido pela Embraer,
assinou um acordo com a Embraer para a construção de alguns componentes
do cargueiro militar, prevendo um investimento de 3,8 milhões de euros
nas suas oficinas de Alverca.
Fonte: http://www.portugaldigital.com.br/economia
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