A empresa Axis Aerospace, responsável pelo desenvolvimento do AX-2 Tupã, espera receber neste primeiro semestre mais R$ 5 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia, para poder concluir a primeira fase do projeto.
A expectativa é de que em três anos e meio o modelo esteja pronto para comercialização. "O avião vai atender a uma demanda de mercado já esquecida - a de aeronaves de pequeno porte. Em 20 anos, esperamos vender 81 mil unidades", afirmou Daniel Carneiro, presidente da empresa desenvolvedora do Tupã, que terá capacidade de transportar de seis a oito passageiros.
A produção do avião será feita em Tupaciguara, em uma fábrica a ser construída próximo à pista de pouso. Segundo o prefeito do município, Alexandre Berquó (PRB), a expectativa é de que sejam gerados até 4 mil empregos, quando a indústria estiver em completa operação. "Uma fábrica de avião demanda quase todo tipo de mão de obra, que vai desde um porteiro, uma faxineira até um engenheiro", disse Berquó. Ele acrescentou que encontrar profissionais qualificados, como engenheiros aeronáuticos, não será problema. "A dificuldade seria a mesma se a fábrica fosse para São Paulo, por exemplo. Não temos muitos profissionais desse tipo no Brasil. É preciso formá-los", afirmou.
Polo aeronáutico
De acordo com o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nárcio Rodrigues, há um projeto do governo mineiro para transformar o Estado em polo de produção aeronáutica. Além de Tupaciguara, os municípios de Itajubá, na região sul do Estado, e Belo Horizonte, na região central, respectivamente, terão suas indústrias para fabricação de helicópteros e aviões de grande porte. "Em primeiro momento, Tupaciguara foi escolhida pelo esforço político local e também por sua localização privilegiada. Está próxima de Uberlândia, que tem uma universidade que desenvolve pesquisas na área", disse.
O presidente da Axis Aerospace, Daniel Carneiro, afirmou que vários fatores contribuíram para a escolha do município para instalação da fábrica. "Além da logística, a região tem uma topografia bastante favorável", disse.
Município pode ter centro de pesquisas
Foi apresentado também ontem, na prefeitura de Tupaciguara, um outro projeto para construção do Centro Nacional de Energia Renovada no município. O instituto ocuparia uma área de 90 mil metros quadrados e seria destinado a pesquisas de energias solar, eólica, bicombustíveis e similares.
O investimento para a construção da sede do instituto é estimado em R$ 6 milhões.
Para desenvolvimento de pesquisas, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi convidada para integrar o projeto. De acordo com o vice-reitor, Darizon Alves de Andrade, ainda não há posicionamento definido da instituição. "Foi feita uma proposta inicial pela secretaria de estado, mas ainda não há definição. A UFU entraria como parceira no desenvolvimento de projetos", disse.
Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br
Autor: Gustavo Stivali - Correio de Uberlândia
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Obrigado pelo blog útil. Foi muito informativa. Tive que navegar na internet por várias horas antes de finalmente chegar a este blog. Eu estava um site que contém listas de sites as pessoas podem encontrar artigos úteis como esta.
ResponderExcluirJames, seja benvindo ao blog. Nossa missão é informar sobre a aviação civil.
ResponderExcluirQue tipo de mao-de-obra vão precisar? Técnico em manutenção de aeronaves??
ResponderExcluirMecânicos, engenheiros, planejadores etc. O mercado se aquece cadavez mais.
ResponderExcluirJosé,quando em média irão começar as contratações!?
ResponderExcluirE o Perfil de Profissional que irão precisar?