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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Fernandes AeroBrasil Serviço






Muitas vezes surgem dúvidas para os alunos das escolas de formação de mecânicos e, até mesmo para os mecânicos, sobre as regras de obtenção de licenças. A ANAC oferece em seu portal http://www.anac.gov.br/ um serviço de consulta e várias informações sobre licenças, escolas homologadas e regulamentos. Vale a pena consultar o portal ANAC e se manter atualizado.




CERTIFICAÇÃO EASA PARA MECÂNICOS DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES

Atendendo a inúmeros pedidos, estaremos postando neste blog algumas informações sobre a legislação EASA para que aqueles que se interessam por este assunto possam esclarecer algumas dúvidas sobre licenças para mecânicos de manutenção aeronáutica.

EASA Part 66

SUBPARTE A


LICENÇA DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA PARA AVIÕES E HELICÓPTEROS

66.A.1 Âmbito de aplicação

a) A presente secção estabelece os requisitos para a emissão de uma licença de manutenção aeronáutica, bem como as condições relativas à sua validade e utilização, para aviões e helicópteros das seguintes categorias:

— Categoria A
— Categoria B1
— Categoria B2
— Categoria C

b) As categorias A e B1 dividem-se em subcategorias que abarcam combinações de aviões, helicópteros, motores de turbina e motores de pistão. As subcategorias são:
— A1 e B1.1 Avio˜ es Turbina
— A2 e B1.2 Avio˜ es Pistão
— A3 e B1.3 Helicópteros Turbina
— A4 e B1.4 Helicópteros Pistão

66.A.10 Requerimento

Os pedidos para a emissão ou alteração de licenças de manutenção aeronáutica deverão ser efetuados através do Formulário 19 da EASA e apresentados à autoridade competente, conforme especificado por esta. Os pedidos de alteração de licenças de manutenção aeronáutica deverão ser apresentados à autoridade competente emissora da licença de manutenção aeronáutica.

66.A.15 Elegibilidade

Os requerentes de uma licença de manutenção aeronáutica deverão ter pelo menos 18 anos de idade.

66.A.20 Prerrogativas

a) Sem prejuízo do cumprimento dos requisitos da alínea (b), são aplicáveis as seguintes prerrogativas:
1. As licenças de manutenção aeronáutica de categoria A autorizam os seus titulares a emitir certificados de aptidão para serviço na sequência de pequenas operações de rotina de manutenção de linha e retificação de falhas simples, no âmbito das tarefas especificadas na respectiva licença. As competências de certificação são limitadas às operações que o titular da licença já tenha realizado pessoalmente ao serviço de uma entidade homologada nos termos da parte 145.

2. As licenças de manutenção aeronáutica de categoria B1 autorizam os seus titulares a emitir certificados de aptidão para serviço na sequência de operações de manutenção, incluindo na estrutura, nos grupos motopropulsores e nos sistemas mecânicos e eléctricos das aeronaves. A substituição de unidades aviônicas possíveis de serem substituídas em linha, que exige a realização de testes simples para verificar o funcionamento destas unidades também faz parte das operações de manutenção abrangidas nesta categoria. A categoria B1 inclui automaticamente a subcategoria A relevante.

3. As licenças de manutenção aeronáutica de categoria B2 autorizam os seus titulares a emitir certificados de aptidão para serviço na sequência de operações de manutenção efetuadas nos sistemas aviônicos  e elétricos.

4. As licenças de manutenção aeronáutica de categoria C autorizam os seus titulares a emitir certificados de aptidão para serviço na sequência de operações de manutenção de base efetuadas em aeronaves. Esta categoria abrange todas as partes da aeronave numa entidade homologada nos termos da parte 145.
L 315/74 PT Jornal Oficial da União Europeia 28.11.2003

b) Os titulares de uma licença de manutenção aeronáutica só poderão exercer as suas competências de certificação se:

1. cumprirem os requisitos aplicáveis da parte M e/ou da parte 145;

2. nos últimos dois anos, tiverem tido uma experiência de seis meses em manutenção, em conformidade com as
prerrogativas concedidas nos termos da licença de manutenção aeronáutica, ou tiver satisfeito as condições
necessárias para a concessão das competências aplicáveis;

3. possuírem um nível de competências linguísticas satisfatório que lhes permita ler, escrever e comunicar na(s)
língua(s) em que estão redigidos a documentação técnica e os procedimentos necessários para efeitos da emissão dos certificados de aptidão para serviço.

66.A.25 Requisitos relativos aos conhecimentos básicos

a) Os requerentes de uma licença de manutenção aeronáutica ou do averbamento de uma categoria ou subcategoria suplementar na sua licença de manutenção aeronáutica deverão demonstrar possuir, através de um exame, um nível de conhecimentos satisfatório nas áreas especificadas no apêndice I à presente parte.
Os exames de conhecimentos teóricos básicos serão realizados por uma entidade de formação devidamente certificada nos termos da parte-147 ou por uma autoridade competente.

b) Qualquer qualificação técnica que a autoridade competente considere equivalente aos padrões estipulados na presente parte será inteira ou parcialmente reconhecida à luz dos requisitos de conhecimentos básicos e do respectivo exame. Tal reconhecimento será determinado em conformidade com os requisitos da secção B, subparte E da presente parte.

66.A.30 Requisitos relativos à experiência

a) Os requerentes de uma licença de manutenção aeronáutica deverão possuir:

1. para a categoria A e as subcategorias B1.2 e B1.4:

i) três anos de experiência prática em manutenção de aeronaves operacionais, caso não possuam qualquer
formação técnica prévia relevante;

ii) dois anos de experiência prática em manutenção de aeronaves operacionais e formação qualificada numa área técnica, considerada pertinente pela autoridade competente; ou

iii) um ano de experiência prática em manutenção de aeronaves operacionais e um curso de formação básica
aprovado, nos termos das disposições da parte 147;

2. para a categoria B2 e as subcategorias B1.1 e B1.3:

i) cinco anos de experiência prática em manutenção de aeronaves operacionais, caso não possuam qualquer
formação técnica prévia relevante;

ii) três anos de experiência prática em manutenção de aeronaves operacionais e uma formação qualificada numa área técnica, considerada relevante pela autoridade competente; ou

iii) dois anos de experiência prática em manutenção de aeronaves operacionais e um curso de formação básica
aprovado, nos termos das disposições da parte 147;

3. para a categoria C, relativamente a aeronaves de grandes dimensões:

i) três anos de experiência exercendo as competências previstas para as categorias B1.1, B1.3 ou B2 em aeronaves de grandes dimensões  ou exercendo as funções atribuídas ao pessoal de apoio das subcategorias B1.1, B1.3. ou categoria B2, previstas nas disposições es da parte 145, ou ambas as funções;

ii) cinco anos de experiência exercendo as competências previstas para as categorias B1.2 ou B1.4 em aeronaves de grandes dimensões ou exercendo as funço˜ es atribuídas ao pessoal de apoio das subcategorias B.1.2 ou

B.1.4, previstas nas disposições da parte 145, ou ambas as funções; ou

4. para a categoria C, relativamente a aeronaves sem ser de grandes dimensões:
três anos de experiência exercendo as competências previstas para as categorias B1 ou B.2 ou exercendo as
funções atribuídas ao pessoal de apoio, previstas para as categorias B1 ou B.2 da parte 145, ou ambas as funções;

5. para a categoria C, obtida por vias acadêmicas:

no caso dos titulares de um diploma acadêmico numa área técnica, obtido numa universidade ou noutra instituição de ensino superior reconhecida pela autoridade competente, três anos de experiência numa oficina de manutenção de aeronaves civis em operações representativas diretamente relacionadas com a manutenção de aeronaves, incluindo seis meses de observação em operaçôes de manutenção de base.

b) Os requerentes que solicitem o alargamento do âmbito de uma licença de manutenção aeronáutica deverão possuir uma experiência mínima em manutenção de aeronaves civis, apropriada à categoria ou subcategoria adicional a que diz respeito o requerimento, conforme especificado no Apêndice IV à presente parte.

c) Para as categorias A, B1 e B2, os requerentes deverão possuir uma experiência prática, ou seja, deverão ter participado em operações de manutenção aeronáutica representativas.

d) Todos os requerentes deverão possuir, pelo menos, um ano de experiência recente na manutenção de aeronaves pertencentes à categoria/subcategoria correspondente à primeira licença de manutenção aeronáutica que pretendem obter. Para o alargamento, a outras categorias/subcategorias, do âmbito de uma licença de manutenção aeronáutica já obtida a experiência recente adicional poderá ser inferior a um ano, mas nunca inferior a três meses. A experiência exigida dependerá da diferença entre a categoria/subcategoria da atual licença e a categoria/subcategoria solicitada.

Essa experiência adicional deverá corresponder à nova categoria/subcategoria da licença que pretendem obter.

e) Não obstante os requisitos da alínea (a), a experiência em manutenção aeronáutica adquirida fora do âmbito da manutenção de aeronaves civis será aceite se for equivalente à exigida nos termos da presente parte, tal como estabelecido pela autoridade competente. A experiência adicional em manutenção de aeronaves civis será, no entanto, exigida para assegurar um bom conhecimento do ambiente de manutenção de aeronaves civis.

Para melhores esclarecimentos acessem o link http://www.airservicetraining.co.uk/category-b-license-path.cfm

Se persistirem dúvidas podem entrar em contato através do e-mail josefernandesinst@gmail.com



domingo, 21 de junho de 2015

Avianca anuncia compra de novas aeronaves


O grupo Synergy, controlador da companhia aérea Avianca Brasil,  informou que assinou um memorando de entendimentos com a Airbus para comprar 62 aeronaves A320neo. Este pedido está avaliado em cerca de R$ 20 bilhões no câmbio atual (ou quase US$ 6,6 bilhões), considerando o preço de tabela do avião. O grupo Synergy que também é dono da Avianca colombiana, mas, de acordo com o comunicado da Airbus, os novos aviões serão usados para renovar a frota da companhia aérea brasileira.
A  intenção de compra de aviões para a Avianca Brasil foi anunciada uma semana após o grupo Synergy perder a disputa pela aquisição da companhia aérea portuguesa TAP, que está na fase final de privatização. O governo português optou pela proposta do consórcio do empresário David Neeleman, controlador da Azul. Procurada, a Avianca Brasil não se manifestou.
 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 31 de maio de 2015

CIDADE INTELIGENTE COM APOIO DA AIRBUS

Airbus confirmou nesta quarta-feira, 28, a instalação de uma unidade de produção em Porto Alegre, em um investimento de aproximadamente R$ 150 milhões.
egundo os termos do acordo, firmado em Paris com o governador do estado, José Ivo Sartori, a capital gaúcha receberá uma planta de fabricação de equipamentos de videomonitoramento.
O acordo compreende um projeto chamado Cidade Segura, que depois deverá evoluir para Cidade Inteligente, que será o primeiro passo da cooperação estratégica firmada pela multinacional francesa Airbus com o governo do Rio Grande do Sul na área de segurança pública.
O local escolhido para receber a planta é o 4º Distrito, na região central, e o início das operações é previsto para 2016. A empresa não deu detalhes sobre o número de empregos que serão gerados pela empresa.
Para dispor da estrutura tecnológica necessária, o grupo francês pretende se associar a universidades e empresas de tecnologia do Rio Grande do Sul na montagem de um centro de desenvolvimento.
Mais adiante, o plano de cooperação deverá abranger as 50 maiores cidades do Rio Grande do Sul, com possibilidade de se estender para todo o estado.
No dia 8 de maio, em visita ao estado, executivos da Airbus disseram que Porto Alegre tem outros pontos favoráveis, como a infraestrutura da cidade em processamento de dados, com infovias distribuídas em todas as regiões.
"Também favoreceu a decisão a possibilidade de contar com os parques tecnológicos TecnoPuc, na Capital, e TecnoSinos,em São Leopoldo, além do Centro Integrado de Comando (Ceic), da prefeitura, e o Centro de Operações da Brigada Militar", afirmou a assessoria do governo, em nota.
Assinado o compromisso, em breve as duas partes - governo e Airbus - devem ter uma nova reunião em em Porto Alegre, para acerto de detalhamentos entre todos os organismos envolvidos no projeto.
Referência mundial em serviços aeroespaciais e de defesa, a Airbus detém uma rede de mais de 138 mil colaboradores. O grupo é formado por Airbus, Airbus Defence and Space e Airbus Helicopters. Em 2014, a multinacional obteve receita em torno de € 60,7 bilhões. 


domingo, 2 de novembro de 2014

Nova modalidade de ensino para a formação de mecânicos de manutenção aeronáutica.


Em um mundo onde a informática é cada vez mais presente na vida das pessoas e, com a internet, as distâncias se tornam cada vez menores entre a emissão da informação e o  receptor, a modalidade de ensino à distância (EAD) está revolucionando e agilizando a formação de novos profissionais em muitas áreas. Na aviação essa modalidade tem recebido uma certa resistência por parte das autoridades e órgãos fiscalizadores, mas aos poucos vai se tornando uma realidade. No Brasil, já temos alguns cursos nessa modalidade homologados pela ANAC ( Agência Nacional  de Aviação civil) e a AEROTD vem apresentando um bom produto nesse mercado voltado para a formação de mão de obra de manutenção aeronáutica. Acesse o site abaixo e descubram mais informações.

http://www.aerotd.com.br/EaD/

Óleo de cozinha pode ser reciclado e transformado em combustível para aeronaves.

 


 Algumas empresas pelo mundo a fora estão testando uma gama de variedades de biocombustíveis como alternativas para a utilização em aeronaves. Estudiosos do assunto já gastaram alguns anos e parece que aos poucos a ideia vai se concretizando. Recentemente a empresa Finnair Airlines utilizou óleo de cozinha coletado em restaurantes para adicionar ao combustível de uma aeronave.Claro que antes de ser bombeado para o tanque de uma aeronave o óleo passa por um processo complexo de filtragem para garantir as características que garantam a segurança para utilização em voo. Nesta semana a  Boeing e a empresa estatal chinesa de aviação lançaram um projeto piloto para transformar óleo de cozinha usado em gasolina para aviões. A fábrica da joint-venture na cidade de Hangzhou será capaz de converter quase 240 mil litros de óleo de cozinha usado em combustível, anualmente.
A Boeing e o governo chinês estimam que, nos próximos anos, 1,8 bilhões de litros de combustível possam ser produzidos anualmente na China a partir do "óleo de esgoto", como a substância é conhecida no país.
O óleo de cozinha usado é uma preocupação das autoridades de saúde pública chinesas, devido ao seu uso comum em restaurantes e bares do país. 
Segundo a imprensa chinesa, algumas quadrilhas do país retiram o óleo de cozinha usado do esgoto e de sarjetas e depois o revendem como se fosse novo.
No ano pasado, um homem foi condenado a prisão perpétua por fazer e traficar o "óleo de esgoto".

 Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/2014/10
       http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,oleo-de-cozinha-vira-combustivel-de-aviao,1565022                      

domingo, 28 de setembro de 2014

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Colégio do Instituto Embraer abre inscrições para processo seletivo

O Colégio Engenheiro Juarez Wanderley, mantido pelo Instituto Embraer, abriu nesta segunda-feira (1) as inscrições para o processo seletivo para 200 vagas no ensino médio destinadas a estudantes da região.
 Podem participar os estudantes que estiverem cursando em 2014 a 8ª série (ou 9° ano) do ensino fundamental em uma escola da rede pública de São José dos Campos, Jacareí, Caçapava ou Taubaté. Os candidatos também devem morar em uma dessas cidades e ter nascido após 30 de junho de 1998. As inscrições custam R$ 25 e podem ser feitas até sexta-feira (5) pelo site da Vunesp. As provas acontecerão no dia 19 de outubro.


Veja mais no link http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/09/colegio-do-instituto-embraer-abre-inscricoes-para-processo-seletivo.html

sábado, 30 de agosto de 2014

Sucata de aeronaves é algo rentável?

Será que há mercado para as sucatas aéreas?

A Companhia Americana Boeing, pondera comprar uma empresa que recicle motores, trens de aterrissagem e outros componentes retirados de aviões comerciais descartados.

Veja reportagem completa no link: 

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/boeing-quer-lucrar-com-avioes-em-sucatas 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Correios pensam em criar companhia aérea !

 
Depois de anos de negociação dentro do governo federal sobre a importância do investimento em logística aérea, os Correios terão sua própria companhia aérea.
 
A empresa também iniciou conversas com a fabricante franco-brasileira Embraer sobre potencial compra de aviões adaptados para carga, revela o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, em entrevista ao Esplanada WebTV ( assista aqui )
 
“Teremos uma participação minoritária. Seremos sócios de uma companhia aérea de carga'', diz o presidente. “Só esperamos a autorização do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Será questão de dias ou semanas'', complementa'' . Continue lendo mais no link:
 

Pressurização de cabines de aeronaves comerciais teve origem com o famoso Comet.



O Comet, de origem inglesa foi o primeiro avião comercial propulsionado por motores a jato fabricado no mundo.Com quatro reatores embaixo de suas asas, o Comet começou a operar em 1952 pela companhia aérea inglesa BOAC .
Foi um grande sucesso, pois voava com o dobro da velocidade dos seus concorrentes da época, porém, com um enorme consumo de combustível, suas rotas eram curtas.
A Tragédia dos Comet
Inesperadamente em janeiro de 1954 um Comet que havia decolado de Roma se desintegrou enquanto sobrevoava o mar, matando seus trinta e cinco ocupantes. Os voos foram suspensos por algum tempo, mas assim que foram retomados, outra aeronave se despedaçou em pleno ar, novamente matando todos os ocupantes.
Os navios de salvamento da Marinha Real Britânica foram enviados ao local do primeiro acidente para resgatar as peças do avião que estavam submersas, já que o segundo acidente aconteceu sobre águas profundas, resgatando 2/3 das peças.
Os destroços foram, então, enviados a Farnborough , Inglaterra onde o Comet acidentado foi cuidadosamente remontado, utilizando-se peças novas no lugar das que não foram resgatadas do avião acidentado.
Um outro Comet foi colocado em um tanque com água, para simular a mesma situação de diferença de pressão atmosférica e desgaste de material.
Cabe aqui uma explicação, até então os aviões da época voavam a baixas altitudes, onde a pressão atmosférica era semelhante à da superfície da terra. Porém os aviões a jatos necessitam voar a uma altitude muito grande, onde a pressão atmosférica é mínima. Como o ser humano não consegue ficar consciente com uma pressão muito baixa, os aviões a jato precisam ter um sistema que deixe a pressão dentro do avião bem maior que a de fora.
Descobriu-se finalmente que os projetistas não tinham preparado a estrutura para ser usada com essa diferença de pressão, logo os aviões eram verdadeiras "bombas" voadoras. Bastou uma rachadura no teto do primeiro Comet acidentado para que ele se desintegrasse em pleno voo. No caso do Comet resgatado do fundo do mar, a rachadura havia se iniciado onde a superfície metálica fora cortada em retângulo, para a instalação de uma antena de ADF. Também as janelas dos primeiros Comet eram quadradas, o que criava pontos de tensão nas extremidades. É por isso que, a partir dessas tragédias, os aviões passaram a ter janelas redondas e ovais, com o propósito de diminuir a tensão, e conseqüentemente, a fadiga metálica.
Na madrugada de 23 de novembro de 1961, um jato Comet 4 de prefixo LV-AHR das Aerolineas Argentinas caiu logo após decolar de Viracopos (Campinas-SP), provocando a morte das 52 pessoas que estavam a bordo. Os motores apresentaram problemas durante o procedimento de decolagem e aeronave ficou descontrolada. Foi então perdendo altitude até atingir um eucaliptal situado a 500 metros da cabeceira da pista da então zona rural do município de Campinas. Com o impacto, o avião abriu uma clareira de 400 metros de extensão entre as árvores e foi se despedaçando até bater contra um pequeno morro onde acabou por explodir.
O De Havilland Comet teve uma carreira muito curta, porém de extrema importância para a aviação mundial.
A Lição dos Comet
O Comet serviu de lição para que os outros projetistas modificassem os seus projetos e fizessem aviões a jato confiáveis. A era do jato impulsionou a aviação civil mundial para a sua época de ouro (década de 60).
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/De_Havilland_Comet"

terça-feira, 12 de agosto de 2014

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Profissão: escolha ou imposição do mercado ?



Toda profissão antes de mais nada deve ser considerada como aptidão para determinada atividade. Muitas vezes a pessoa escolhe uma profissão baseada no salário que esta lhe proporcionará  e é claro que isto é um fator importante a ser analisado, mas não é o único. Quando escolhemos uma profissão devemos ter o cuidado de procurar algo com que nos identifiquemos, ou seja, algo em que  sabemos que podemos utilizar as nossas habilidades e que podemos realiza-las com prazer. Ora , como podemos saber em que atividade poderemos nos encaixar perfeitamente  sem antes experimentá-las ? Isso não é fácil ainda mais no país em que vivemos onde as escolas não sabem explorar as habilidades dos indivíduos ou orientá-los a uma carreira profissional baseada nas habilidades demonstradas durante a vida escolar. Geralmente o estudante pensa sempre em procurar uma carreira a qual lhe dará um maior conforto financeiro , mas nem pensa em algo que lhe dê prazer em fazer. Na verdade até pensa , mas a pressão de familiares e da sociedade acaba interferindo na sua escolha. Lógico que em um país como o que vivemos as profissões são cíclicas e as que estão em alta no momento podem, em pouco tempo, estar em baixa, pois devido a falência do nosso sistema de ensino e da falta de planejamento do governo, o mercado acaba ficando carente de determinados profissionais e com excesso de outros fazendo com que se crie um desequilíbrio, haja vista o que ocorre com algumas profissões como a de advogado onde foram formados vários profissionais em massa e hoje é uma profissão que não remunera tanto quanto antigamente, por outro lado faltam médicos, Pilotos, mecânicos de  manutenção de aeronaves  e demais profissionais das áreas técnicas . O governo brasileiro tem uma visão muito “embaçada“ no que se refere a projetos para o ensino profissionalizante. Nossos administradores sempre deixaram de lado a formação de profissionais para o atendimento a área técnica e isso fica a cargo basicamente do setor privado. É incrível termos um país em que a aviação é um dos meios que impulsionam esta nação e não temos cursos em escolas públicas voltados  para a formação de mecânicos, pilotos, comissários de voo e outros! Nosso Brasil tem um potencial muito grande para a aviação e não utiliza nem 30% dessa capacidade de crescimento. Penso que chegou a hora dos nossos políticos pensarem nessa possibilidade para que os estudantes possam também fazer melhores escolhas para a sua vida profissional. As vezes me pergunto quantas pessoas deixam de trabalhar na aviação simplesmente por falta de oportunidades ou de informação sobre a atividade aérea. No início  desta postagem eu falei sobre escolher a profissão pelo prazer que poderemos ter em demonstrar  nossas habilidades e não simplesmente pelo salário, mas como descobrir qual a profissão se não dão a oportunidade aos estudantes de experimentarem ou de conhecerem determinadas áreas do conhecimento ?  Ainda sonho com o dia em que os estudantes de ensino fundamental e do nível médio possam tomar conhecimento dessa área nas escolas públicas.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Rádio FAB

http://www.fab.mil.br/portal/radio_fab/ao_vivo/exemplo1/index.php

A Azul irá comprar mais aeronaves da Embraer



Segundo o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, companhia vai antecipar o ritmo de encomendas de aviões da Embraer se o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional for aprovado no Congresso e regulamentado até outubro; há duas semanas, a empresa assinou carta de intenção que envolve pedido firme de 30 jatos de segunda geração e opção para compra de outros 20 aviões do mesmo tipo, com valor total estimado em US$ 3,1 bilhões.

Mais informações acessem o link:

http://www.brasil247.com/pt/247/relacoes_com_investidores/148394/Incentivo-motiva-Azul-a-comprar-mais-da-Embraer.htm

ERISA, alguém já ouviu falar sobre isto?


Projeto estuda radiação e seus efeitos na aviação

Denominado ERISA, projeto tem colaboração da ANAC.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) está participando do projeto ERISA (Efeitos das Radiações Ionizantes em Sistemas Aeronáuticos), que tem como objetivo estudar os efeitos das radiações ionizantes de origem cósmica sobre os sistemas eletrônicos embarcados em aeronaves.  Essa pesquisa permite ampliar os conhecimentos sobre o campos de radiação em altitudes típicas de aviação e seus efeitos e viabilizar o fornecimento de suporte de dados para a implementação de requisitos de segurança e de avaliação da suscetibilidade de sistemas eletrônicos embarcados.
Este projeto foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA/COMAER); do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); e do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) entre outros órgãos.

Para mais informações acessem o link abaixo:
http://erisa.ieav.cta.br/

fonte:www.anac.gov.br/

sábado, 7 de junho de 2014

Boeing abre centro tecnológico em São José dos Campos


A Boeing inaugurou oficialmente nesta quarta-feira, 04, seu centro de pesquisa e tecnologia no Brasil, localizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).

O sexto centro que a companhia constrói fora dos Estados Unidos, já havia sido anunciado em 2012 e funcionava de maneira provisória desde o segundo semestre do ano passado.
A unidade possui  uma área de cerca de 450 metros quadrados e terá pesquisas focadas em biocombustíveis para aviação, gerenciamento de tráfego aéreo, sensoriamento remoto, metais e biomateriais avançados, tecnologias de apoio e serviços.

Vejam os detalhes na matéria no link : http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/boeing-abre-centro-tecnologico-em-sao-jose-dos-campos



domingo, 11 de maio de 2014

Embraer cria fundo de R$ 131,3 milhões para setor aeroespacial

A Embraer inova mais uma vez e anunciou nesta quarta-feira (7) o lançamento de um fundo de investimento em participações para o setor aeroespacial em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros dois parceiros, com patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões.
Este fundo será o  primeiro na América Latina voltado para o setor. Além da fabricante e do banco de fomento, participam do fundo a Finep - vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - e a Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP).
A Embraer informou que o fundo terá como objetivo fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e segurança e promover a integração de sistemas relacionados a esses setores por meio de apoio às pequenas e médias empresas.
O fundo, tipicamente de capital empreendedor (venture capital), será destinado a empresas de pequeno e médio porte, com faturamento bruto de até R$ 200 milhões por ano, no Brasil.
Esta é uma iniciativa muito importante para o mercado da aviação no Brasil. Torcemos para que possa trazer bons resultados para os setor. 

Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios




O que significa AOG ?

Quem trabalha na aviação já deve ter ouvido a expressão:  "Este material deve ser embarcado em AOG". Este termo é muito utilizado quando se quer dizer que algo tem que ser despachado com prioridade e , geralmente, na embalagem vai uma etiqueta com a inscrição AOG. Claro que o que  estou dizendo não é nenhuma novidade para quem já trabalha na área, mas para muitas pessoas que curtem a aviação e que já devem ter visto uma embalagem com uma etiqueta destas ou alguém falando sobre este termo e por sua vez tenha a curiosidade em saber o seu significado. AOG é uma abreviatura da expressão em Inglês de Aircraft On Ground ( Aeronave no solo). Quando utilizamos este termo queremos dizer que a aeronave está em solo, sem condições de voo ( aguardando manutenção). Por este motivo, quando alguma embalagem estiver identificada como AOG , significa que esta tem  prioridade, neste caso a aeronave deve estar aguardando em solo, pela chegada desta embalagem, assim sendo seu problema será resolvido rapidamente e liberada para voar.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

VÍDEO INTERESSANTE PARA QUEM ESTÁ CURSANDO GMP.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ggynC4yqhio#t=201