PIONEIROS DA AVIAÇÃO
Dizem que este seria um dos pioneiros da aviação civil no Brasil no que se refere a manutenção de aeronaves. Alguém sabe algo mais sobre este homem que fez história na nossa aviação?
Se alguém souber mais informações sobre o Sr. W .ORTON HOOVER e quiser compartilhar com a comunidade da aviação civil brasileira, poderá enviar as informações para este blog que teremos o maior prazer em divulgá-las aqui . Iniciaremos aqui a série pessoas que fizeram história da manutenção aeronáutica no Brasil.
sensacional essa iniciativa. Para sermos grandes no futuro, temos que ler a história dos grandes do passado.
ResponderExcluirAbraço,
Fernandes
Caro Prof. Fernandes e amigos leitores do blog,
ResponderExcluirAo ler esse "instigante" e interessantíssimo post, resolvi "correr atrás" de informações do saudoso Sr. W. ORTON HOOVER. Aqui no SENAI temos um professor excelente que adora história da aviação, o Prof Orlando Flávio.
Leiam o que ele disse sobre um dos pioneiros da manutenção:
"Eu ouvi falar de um certo Orthon Hoover, um mecânico norte-americano que veio acompanhando os primeiros aviões destinados à Escola de aviação Naval. Em uma excelente obra de Nelson Freire Lavenere-Wanderlei há a referência a este profissional que, inclusive, era o instrutor de voo nestas aeronaves, que eram os hidroplanos Curtiss, modelo F, equipados com motores OX-2 de 90 HP. No Brasil foram matriculados como C-1, C-2 e C-3. O primeiro foi montado por Hoover em agosto de 1916, e pelo aviso 3.856 de 4 de novembro de 1916, foram incorporados à Esquadra Brasileira.
Eu ouvi falar também que após a instrução aos pilotos brasileiros, Hoover regressou aos EUA, mas voltou em seguida e radicou-se em São Paulo, onde viveu por 40 anos."
O Prof Flávio continuará a pesquisar sobre este tema e logo logo eu trarei mais história aqui para compartilhar com todos.
Abraços,
Heinz S. Burda Filho
www.hangardoheinz.blogspot.com
Heinz, a nossa aviação civil brasileira tem muita história boa e precisamos manter a memória dos primórdios das atividades no Brasil. Espero que mais leitores se interessem por descobrir um pouco mais sobre essa lenda da aviação.
ResponderExcluirAbç.
Encontrei mais estas informações sobre o Mr. Hoover.
ResponderExcluir"Após os E.U.A entrarem na guerra em 1917, Hoover deixou a Escola de Aviação Naval e voltou para casa. Ele estava de volta ao Brasil em setembro de 1919, com três aeronaves novas e de uma comissão como representante da Curtiss Aircraft. Em São Paulo, ele persuadiu as autoridades para construir um aeroporto novo e criar a "Escola de Aviação de Força Pública de São Paulo". Esta pista é o atual Campo de Marte, uma base da Força Aérea.
No ano seguinte ele fundou a "Escola de Pilotagem Hoover", em Indianópolis, um subúrbio de São Paulo. Esta escola funcionou até 1922, quando ele foi para o Rio de Janeiro para participar nas comemorações do centenário da Independência. Lá, ele fundou uma escola nova, a "Escola de Pilotos do Ar".
Em 1924, ele fechou a escola e viajou para os Estados Unidos. Ele voltou no ano seguinte, tendo raízes em São Paulo. Imediatamente, ele ajudou a criar a "Esquadrilha de Aviação da Força Pública". Em 1928, Hoover se tornou a força motriz, se não o criador de um grupo que projetou e construiu o "São Paulo", um treinador de monomotor sobre a qual existe pouca informação. Foi usado durante a revolução de 1932.
Então, Hoover se juntou a um grupo de entusiastas da aviação que incluía Fritz Roeslere e Henrique Santos-Dumont, sobrinho de Alberto Santos-Dumont para criar o "EAY-Empresa Aeronáutica Ypiranga", em 1931. "
Encontrei mais estas informações sobre o Mr. Hoover.
ResponderExcluir"Após os E.U.A entrarem na guerra em 1917, Hoover deixou a Escola de Aviação Naval e voltou para casa. Ele estava de volta ao Brasil em setembro de 1919, com três aeronaves novas e de uma comissão como representante da Curtiss Aircraft. Em São Paulo, ele persuadiu as autoridades para construir um aeroporto novo e criar a "Escola de Aviação de Força Pública de São Paulo". Esta pista é o atual Campo de Marte, uma base da Força Aérea.
No ano seguinte ele fundou a "Escola de Pilotagem Hoover", em Indianópolis, um subúrbio de São Paulo. Esta escola funcionou até 1922, quando ele foi para o Rio de Janeiro para participar nas comemorações do centenário da Independência. Lá, ele fundou uma escola nova, a "Escola de Pilotos do Ar".
Em 1924, ele fechou a escola e viajou para os Estados Unidos. Ele voltou no ano seguinte, tendo raízes em São Paulo. Imediatamente, ele ajudou a criar a "Esquadrilha de Aviação da Força Pública". Em 1928, Hoover se tornou a força motriz, se não o criador de um grupo que projetou e construiu o "São Paulo", um treinador de monomotor sobre a qual existe pouca informação. Foi usado durante a revolução de 1932.
Então, Hoover se juntou a um grupo de entusiastas da aviação que incluía Fritz Roeslere e Henrique Santos-Dumont, sobrinho de Alberto Santos-Dumont para criar o "EAY-Empresa Aeronáutica Ypiranga", em 1931. "
Domingos Meirelles em seu excelente trabalho "A Noite das Grandes Fogueiras - Uma História da Coluna Prestes" informa que Hoover faleceu em 1926, num acidente de aviação, em consequencia da queda de seu avião carregado com 15 bombas, na cidade goiana de Urutaí, quando integrava as tropas legalistas que perseguiram a Coluna Prestes naquele estado.
ResponderExcluirArtur Bernardes, tornou o caso segredo de Estado, determinando que o corpo de Hoover deveria ser entregue à Embaixada americana, no Rio, no mais completo sigilo. O embaixador Edwin Morgan cuidaria do resto.
Embora o governo tenha conseguido abafar o acidente, dias depois, o deputado e líder gaúcho, Batista Luzardo, proferiu veemente discurso na Câmara Federal, informando:
- Um estrangeiro, senhores, incumbido de bombardear os nossos patrícios!
e indagando:
- Por que, pergunto, 15 bombas, se o sr. Hoover ia simplesmente fazer observações?
As interessantes informações estão contidas no capítulo 41, intitulado "Um Piloto Americano".
Vale ser lido e debatido.
Perfeito, camarada! Estou exatamente agora fazendo isso. E vendo como ainda hoje é desconhecido esse fato, de que os vende-patria já em 1926 mentiam ao povo brasileiro e se subalternizavam como vermes só imperialismo yanke.
ExcluirMeu pai teve instrução com Mr. Hoover.
ResponderExcluirPara mais info. contatar-me pelo email indaermourao@ig.com.br
Prezado amigo, encontrei seu blog enquanto fazia uma pesquisa. Achei bastante interessante, pois li as postagens e como disponho de uma matéria interessante sobre o Piloto Civil Orton William Hoover que está em um livro do amigo Professor Newton Marcos, da minha cidade e atualmente professor de Ciências Aeronáuticas na Universidade Católica de Goiás. O livro trás inclusive fotos e trata da História do Transporte Aéreo no Centro Oeste brasileiro, relatando a aterrizagem forçada de O. Hoover em terras ipamerninas na época, quando a cidade de Urutaí ainda não havia se desmembrado de Ipameri. Deixo meu endereço para que faça contato: ad.bethcosta@gmai.com
ResponderExcluirOs primeiros aviões que entraram em Formosa Goiás.
ResponderExcluirÀs 10 horas do dia 19 de setembro de 1926, aterraram em Formosa, nas proximidades do Posto Meteorológico, dois aviões da polícia de São Paulo, tendo levantado vôo da Estação de Tavares (Vianópolis), levando duas horas no percurso.
Esses dois aviões vieram auxiliar as forças paulistas, que, sob o comando-em-chefe do Coronel Pedro Dias de Campos, estavam estacionadas em Formosa, com o fim de pôrem termo à revolução chefiada pelos Generais - Luiz Carlos Prestes e Miguel Costa, cuja coluna vinha dos Estados do Norte, em direção do Estado de Mato Grosso.
Aviões
Um deles, o "Anhanguera", de 12 cilindros - 210 H.P, veio dirigido pelo aviador - Major Orton Woover, tendo por auxiliar o sargento aviador Raul Marcondes.
O outro, "J-N-109", de 9 cilindros e força de 90 H.P, veio dirigido pelo aviador — Tenente João Negrão e o Sargento Giarêta.
No dia 20, às 5 horas da tarde, o Tenente Negrão e o Sargento Giarêta foram levantar vôo, e o 109, ao sair do campo, deu com a cauda num tôco e tombou, machucando levemente os aviadores e ficando imprestável para o fim a que era destinado.
No dia 21 às 7 horas da manhã, o Major Woover levantou vôo no "Anhanguera" e, dando uma volta sobre a cidade, sumiu-se na direção do Norte, regressando à tarde.