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sábado, 16 de abril de 2011

Como fortalecer a aviação civil brasileira?

Apesar de nossa aviação civil estar em um patamar aceitável no que tange o cenário mundial ainda temos muito o que melhorar para mantermos um crescimento sustentável nesta atividade para alcançarmos os padrões internacionais de qualidade. Nos últimos anos várias empresas aéreas surgiram no país e o número de aeronaves em operação vem aumentando a cada mês. A mão-de-obra necessária para atender esse crescimento ainda está em formação e é isto que nos preocupa no momento. No Brasil temos aproximadamente 9000 mecânicos certificados no mercado e ,segundo levantamento efetuado pela ANAC , o Brasil precisará ter em 2014 cerca de 12000 mecânicos certificados para atender a demanda provocada pelo crescimento no setor. Notem que temos aí uma lacuna de 3000 novos mecânicos a serem formados e temos um número reduzido de escolas ou centros de formação. Além disso o quadro de instrutores com experiência está cada vez mais reduzido o que torna difícil realizar uma boa formação. Creio que o governo brasileiro deveria destinar uma linha de crédito exclusiva para financiamento em criação de novas escolas , centros de formação e ainda para as escolas já existentes. Temos que ter aqui no Brasil instituições de alto nível de qualidade semelhante às que existem no cenário internacional onde as estruturas de ensino técnico e de formação profissional possuem simuladores , oficinas e demais recursos para uma formação de alto nível com treinamento prático . Claro que isto é só uma pequena parte da imensa estrutura que tem que ser revitalizada no cenário da aviação civil. A Construção de novos aeroportos ou reforma dos atuais deverá ter um projeto de integração da multimodalidade de transporte , ou seja, deve haver a integração entre o transporte aéreo, terrestre e aquaviário. Hoje no Brasil não há um aeroporto se quer que tenha essa estrutura de integração. As taxas aeroportuárias cobradas pelos aeroportos também devem ser revistas assim como o imposto incidente sobre os combustíveis e etc. O Brasil precisa olhar para o futuro e colocar os pés na estrada já , pois em breve se nada for feito haverá imensos gargalos que colocarão a operação aérea em risco.

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